quarta-feira, setembro 13, 2006

Mais umas fotos


Walt Disney Studios







Fantasyland
Conforme prometido, deixo aqui umas fotos das belas férias que tive.
É que foram tão boas, que espero voltar a repetir a experiência!
Escusado será dizer, que os meus filhotes adoraram!!!

Este foi o hotel onde ficámos (Disneyland Hotel).
Mesmo à entrada do parque Disney.
Este é o bar do hotel. Lindissímo e relaxante (cafézinho:4,20€. Upa!Upa!!)

Jantar no Mickey Café, e como não podia deixar de ser, as personagens Disney vieram dar-nos as boas vindas!!!

Disney Village: Com um Ferrari ao pé, quem é que não aproveita para tirar umas fotos?

Walt Disney Studios: Onde a magia acontece!!!

quinta-feira, agosto 31, 2006

Meus amigos,

Têm sido umas semanas de muuuuito trabalho. Penso que aqueles que normalmente visitam o meu Pensamentos, já se devem ter apercebido que ando "fugida". Pois é...têm sido umas semanas muito cansativas. E ainda para ajudar "à festa" tenho passado esta semana muito doentinha...consegui apanhar uma valente gripe! É verdade. Ando toda ranhosa...mas enfim..cara alegre!
Mas, como depois da tempestade vem a bonança, na próxima semana estarei de férias. Finalmente!!!
Vou dar umas merecidas férias aos meus filhotes que bem merecem, bem como eu e o meu marido. Iremos aproveitá-las ao máximo!
E que melhor sitio para se visitar, senão a maravilhosa

Pois é...mas eu depois vou deixar aqui umas fotos!!!

Sendo assim, até dia 15!!!!

Beijocas

sábado, agosto 26, 2006


Estou melancólica
No meio do nada
Sou pedaço de ser
Sem porta de entrada
Janelas fechadas
Aos raios de sol
Estou na escuridão
Sinto o corpo mole
Deixo-me ficar
Sentada no chão
Não quero mais pensar
Não quero mesmo, não
Vou ficando assim
Pensando na vida
No futuro ou não
Na ida, na partida
Daqueles que amo
Daquilo que queria
Um dia poder têr
Deixo-me ficar
Já nem sinto o prazer
De rir à desgarrada
De cheirar uma flor
Sinto-me morta por dentro
Penso que jé nem tenho amor
Para dar a quem amo
Ou até a mim mesma
Sinto-me assim...lesma

sexta-feira, agosto 11, 2006

Está calor. A roupa pegasse-lhe ao corpo, deixando perceber as curvas maravilhosas que o seu corpo carrega. Os sapatos, de salto agulha fazem-na parecer mais alta do que é na realidade. O cabelo, apesar de pintado, cai-lhe sobre os ombros bronzeados, que brilham à luz do sol.
E como o sol lhe bate...Os seios, voluptuosos, mas perfeitamente disfarçados pelo pouco decote que traz...Ela é linda. Penso apresentar-me, mas tenho receio...
Ela olha-me de soslaio.. e sorri. Que bela boca! Os lábios, carnudos e pintados, deixam-me louco. Que sorriso! Volto a pensar em meter conversa..mas este receio impede-me.
Levantou-se, e com ela toda a sua sensualidade. Passa rente a mim e consigo sentir o seu perfume. Suave, floral... deixa-me extasiado. Não me lembro de alguma vez têr tido este tipo de sensações que me percorrem o corpo em histeria, assim...sem mais nem menos...por apenas uns segundos...um olhar...um corpo..um sorriso. Voltou-se a sentar, mas desta vez fixou-me!
Fita-me o olhar e sorri...e eu quase que desmaio de excitação. Não sei se rio, se olho, não sei o que fazer. Deixo-me estar e repito várias vezes "tem calma"... "não é para o teu bico..."
Deixo-me ficar quieto e peço mais uma água. Estou a morrer de calor...mas o ar condicionado está ligado..não percebo... Ela acena e vejo que é para mim. Faz-me sinal para que me sente junto a ela...Fico sem reacção...quer dizer...não lhe dou a entender que estou cheiinho de vontade em tocar-lhe, senti-la, beijá-la. Levanto-me devagar e dirijo-me à sua mesa. Ela sorri e pergunta-me se tomo alguma coisa. Ainda tenho aqui a minha garrafa de água, obrigado! Que estúpido! Mas que raio de resposta foi esta? Que se lixe! Começamos a falar e eu fico cada vez mais deslumbrado. Ela está mesmo interessada em mim! Tenho de aproveitar!
Noto que ao falar, vai passando os dedos pelos longos cabelos e sorri, sorri muito. Ao fim de alguns minutos sinto a sua mão na minha perna, e tremo...ela sente isso e agarra-me a perna com força. Estremeço de loucura. Quero tê-la! Ela apercebe-se do quanto estou excitado e propõe-me sairmos dali. Pago a conta. Fogo! Ela bebe bem! E whisky! Saímos dali agarradinhos tal qual um casal de namorados. Não faço ideia para onde vamos. Entro no seu carro e arrancamos...Estou cada vez mais excitado...Paramos num motel. O quarto é espaçoso, mas interessa-me mais é a cama...que por sinal, até é bem grande. Começamos a despir-nos. Mas que corpo!!! Que pedaço de mau caminho...
Zé Manel! Ó Zé Manel, acorda! Não ouves o despertador?
Hã? O que foi? Porra! Raio da velha nunca me deixa chegar ao fim do sonho!
Quem sabe amanhã...

terça-feira, agosto 08, 2006

Mãos cansadas
De trabalhar
Chega tarde a casa
Para jantar
Traz consigo
Cansaço constante
Cansado da vida
Do stress irritante
Chega ao sofá
Para descansar
Os filhos a correr
Vêm-no abraçar
Olha o relógio
Deixa-se ficar
A mulher chama-o
Para ir jantar
Levanta-se a esforço
Está cansado de lutar
Olha para a televisão
Tem de se ir deitar
Mão na massa

Massa na mão
Braços cansados
De amassar o pão
E é sempre assim
O seu dia a dia
A vida do padeiro
É uma correria
Mais uma fornada
Mais um pedaço de amor
De noite, de dia,
Seja quando for...

sexta-feira, julho 21, 2006

Palvaras sem nexo
Sem sentido algum
Saem da minha mente
Para lado nenhum

Tento agarrá-las
Para perceber
O que todas juntas
Querem dizer

Mas elas escorregam
Não as consigo agarrar
Partem sem sentido
Para nenhum lugar

Tento encontrá-las
Vêr onde estão escondidas
Mas não se deixam vêr
E andam meio perdidas

Da minha mente
Saem em turbilhão
Já à porta de saída
Caem feridas no chão

E vão-se dissolvendo
Salada russa, confusão
Que palavras estranhas
Que trago no coração

E vou ficando a matutar
O que quereriam dizer
Palavras tão estranhas
Que consegui conceber

E deixo-as sair da mente
Não lhes fecho a saída
Deixo-as partir
Sem chegarem à partida

terça-feira, julho 18, 2006

Este post é um pedido de desculpas a todos aquelem que passam por aqui.
Não tenho tido tempo nenhum, pois, o Fluviário de Mora leva-me o tempo todo.
Não tenho postado nada, mas acreditem: vontade não me falta, faltam-me sim umas boas férias para descansar e pôr a cabeça e o corpo em ordem...
Ando mesmo muito cansada, mas mesmo assim ainda tenho conseguido visitar alguns blogs e deixado comentários ;)
Mas, como AMO aquilo que faço, decidi criar um outro blog, para expôr os meus (nossos) trabalhos.
Espero que o visitem e deixem os vossos comentário, ok?
http://sofyatziwork.blogspot.com/

Para todos vocês um grande beijo e um grande obrigado!

quarta-feira, julho 05, 2006

Apaixonei-me pelo Amor
Não por aquele
Que nunca tive
Mas sim, pelo que dei
Apaixonei-me pelo Riso
Não por aquele fizeste
Mas sim pelo das Crianças
Apaixonei-me pela Lealdade
Não pela que nunca tiveste
Mas por aquela que mantenho
Apaixonei-me pelo Chorar
Não pelo que me provocaste
Mas por aquele sentido
Por alguém que vi partir
Apaixonei-me pelo Falar
Não pelo que disseste
Mas por aquele que ouvi
De alguém que já se foi
Apaixonei-me pelo Ouvir
Não pelo acenar da cabeça
Mas por o que ficou por dizer
Apaixonei-me pela Felicidade
Não que algum dia a tenha sentido
Mas por aquela que vejo espalhada
Em rostos que passam por mim
Apaixonei-me por tanta coisa...
E fiquei irremediavelmente
Apaixonada pela VIDA!!!
Espero continuar a apaixonar-me
Cada dia que passa
Pois, será o verdadeiro
Sinal de que estou VIVA!!!!

terça-feira, junho 27, 2006

NOVA REMESSA


Caros Amigos,

Chegou uma nova "remessa" do Livro "Flores Negras em Forma de Rosas".
Quem estiver interessado em adquirir este livro (excelente :) ) pode enviar-me um e-mail para
didosfarm@sapo.pt ou deixar um comentário no blog que eu depois entro em contacto.

Fico à espera das vossas encomendas ;)

Sofyatzi

quinta-feira, junho 22, 2006

Corres em mim como se
Meu sangue fosses
Percorres todo o meu corpo como se
Existisses dentro de mim
Sinto-te sempre...Não sei explicar...
É como se fosses um bicho, alguma espécie de
Sanguessuga que me deixa meio morta
Tipo desfalecida... nessas alturas em que me dou...
Toco-te..não pareces real...é como se fosses
Algo inatingível que a qualquer momento
Se vai esfumaçar e desaparecer...
Cheiro-te...como se fosses o ar da praia
Em dia cinzento com a maré revolta...
Como se de um dia de sol te tratasses...
Olho-te...como se olha uma peça de arte
Fotografo-te mentalmente e fecho os olhos...
Consigo visualizar-te...quase que estás presente
Como que uma projecção inacabada...
De um amor que só acontece às vezes...
Estás em mim...na minha pele
Entranhado... como se fizesses parte
Do meu próprio cheiro...como se
Me pertencesses para sempre
Ou como se eu não fosse eu
Não sei explicar o que sinto...
Sinto coisas a mais...se calhar
Fruto da minha imaginação
Que se deixa levar...
Tenho raiva, muita raiva
De te querer quando não estás
De te sentir quando já foste...
E sinto-te...tanto...
Mais naqueles dias em que estou
Perturbada por falta de algo que
Me aconchegue...que me faça
Passar a tristeza...E sentir-me amada...
Tanto... Sinto-te...tão longe
Sempre longe demais...

terça-feira, junho 20, 2006


Com o excesso de trabalho com que andamos, decidimos, visto na quinta feira passada ter sido feriado, mandar os
nossos filhotes
para os avós. O mais novo (5 anos) foi para casa da avó materna, e o mais velho (9 anos) foi com os avós paternos passar o fim de semana prolongado ao algarve.
Conversa ao telefone:

Eu: Tens muitas saudades da mãe e do pai, amor?
Filhote mais novo - Mãe, estou cheio de saudades. Amo-te a ti ao pai e ao mano a 1000%!
Eu: Já falta pouco meu amor.
Filhote mais novo: Mas vem depressa mãe, tenho muitas saudades!

Eu: Então meu amor? Já estás cheio de saudades nossas, não?
Filhote mais velho: Não. Estou na praia.
Eu: E o tempo está bom? Aqui está de chuva!
Filhote mais velho: Aqui está sol. E é só gajas boas!

Pois é meus amigos...há alturas em que fico sem palavras.... ;)
É no teu olhar que me perco..
Nos teus olhos...
Os teus gestos, que tão bem conheço desarmam-me...
Por vezes quero gritar..mas não consigo..
Perco-me assim, durante a horas
A visualizar o teu andar
O teu sorriso...
Que não me deixa zangar ...
Começas logo a rir e por vezes dá-me vontade de te bater...
O teu falar...
Não sei..acho que nunca
Me vou deixar de enamorar por ti
Não te tiro do meu pensamento
Nem por um minuto...
É nos teus braços que me afundo
Sinto-me segura...sem medo de nada
É na tua boca que me delicio
Que sinto o sabor do mel...
Esse extraído do amor que fazemos
Adoro-te...acho que já te adorava
Mesmo antes de te conhecer
Sempre te imaginei...sempre sonhei
Encontrar-te numa esquina
No autocarro, no supermercado
Aconteceu...não sei como..mas aconteceu
Foi naquela noite, em que já tinha bebido um pouco mais
De café...daquele que não prestava...foi giro..
Rímos muito...e falámos durante horas...
Recordo agora com saudade esse verão...
Recordo cada momento, cada conversa...
O primeiro beijo que demos...
A nossa primeira noite...
A chuvada que apanhámos na mata...
Saudades...muitas...tenho muitas..
Mas não te perdi...
Apesar de todas as discussões que já tivémos...
Ainda aqui estás!
Eu ainda aqui estou!
Sempre! És o meu porto seguro.
Obrigado por existires.
Amo-te!

sexta-feira, junho 16, 2006


Encontrei-te
No meu sonho estavas assim..
Perdido, desorientado..
Olhaste-me nos olhos e senti
O quanto me querias...outra vez
Desviei o olhar e deixei-me ficar
Onde estava não interessa
Tu também lá estavas
E querias-me tanto...
Aproximaste-te e senti
Que estavas nervoso
Sem plavras, meio mudo
Meio deslumbrado com tudo
O que poderia vir a acontecer
Falei-te baixinho e disse-te
“Tenho saudades tuas...”
Sorriste...e no no teu sorrir
Notei que tu também tinhas
Saudades de estar comigo...outra vez
Pegaste-me na mão e deste-lhe um beijo
Quente e húmido...como era costume dares
Sorri e disse-te ao ouvido “Aonde?”
Respondeste que não poderia ser
Que tinhas de partir
Que estavam à tua espera
“Mas e nós?” perguntei-te
“Teremos de esperar...outro dia...noutro lugar”...disseste
Pensei que não poderia ser
Teria de ter-te naquele momento
Tinha tantas saudades...
Ohei para todos os lados
Não vi ninguém, nenhum barulho
Disse-te “E se for aqui?”
Chamaste-me louca, que estava doida
Mas sorriste..
Com aquele sorriso que tão bem conheço
Olhaste também à volta...já estava escuro..
Sentaste-te a meu lado e disses-te
“Não era má ideia...”
E asim foi...naquele banco de jardim
Que me senti possuída pela tua paixão
Que nos entregámos mais uma vez
Foi breve...mas delicioso...
Acordei...estava sozinha
O outro lado da cama estava frio
Enrolei-me em mim própria
Fechei os olhos e continuei
A vêr-te ali...naquele jardim
Onde à segundos atrás
Nos tínhamos entregado
Beijado, amado...
Abri os olhos e fiquei
Triste...sozinha
Ali estava eu à espera
De um sinal, de algo
Que me ligasse a ti...
A campainha tocou
Levantei-me e vi-te
Sim, eras tu...tinhas voltado
Com o mais belo ramo de flores
Que alguma vez tinha visto
Fizémos amor, ali..
Mesmo na entrada, no chão
De pedra de gelada que aqueceu
De repente...foi bom...
E hoje...espero sonhar outra vez
Com o jardim...contigo..
Quem sabe amanhã...
Estarás à minha porta
Outra vez...

Por vezes dou comigo
A pensar nas coisas
Sem importância
Resultados de acasos
Ou da distância
De alguém que foi
De quem já não está
Dou comigo a pensar
Em quem foi, em quem ficará...
Nas certezas sem significado
Nas incertezas do passado
Do que ficou por dizer
Do que foi dito sem significado
Coisas incertas que pareciam reais
Conversas sem nexo Bastante banais
Dou comigo a pensar
Naquilo que deixei de fazer
Do que fiz sem prazer
Do que desfiz sem perceber
E fico assim... a pensar
No que disse acertado
Do que disse de errado
Do que ouvi sem perceber
E do que falei sem saber...
E vou ficando a pensar
Por vezes horas a fio
Naquilo que não interessa
Do que interessou e não liguei...
E por vezes é dificil
Conseguir perceber
Se no que penso hoje
Voltará a suceder...

quarta-feira, junho 14, 2006


Desculpa se te fiz sofrer
Não tive intenção
Se tudo o que te disse
Não foi de coração
Gostava de poder dizer
Que ainda te amo
Queria poder encontrar
Paz na minha alma
Mas não consigo...
É que hoje eu sei
Que nunca te amei
Que tudo o que vivemos
Foi ilusão... obsessão...
Apenas prazer carnal
Sem outra intenção...
Sei que sofres também
Mas nada posso fazer
É que foram anos de solidão
Nunca tive prazer de viver
Tu nunca percebeste
Que apenas quis ter-te perto
Tu não acreditaste no amor
Que já não o é...
Já foi ... um dia...
Ou nunca terá sido?
Noutros tempos
Teria corrido para ti
Mas foi inútil...
Gastei as solas dos sapatos...em vão...
Agora, apenas peço que esqueças
Que esqueças o passado
Que esqueças quem fomos
Que esqueças quem poderíamos ter sido...
Esquece...que eu também já esqueci..
Ou não?

"Se esquecer fosse fácil
Não existiriasm as lembranças"

sexta-feira, junho 09, 2006




Olá!!!
Agradeço desde já as mensagens que todos vocês têm deixado aqui no meu Pensamentos.
Tenho estado doente, por isso, também não tenho escrito nada. Tenho estado mesmo mal, mas vou ficar bem.

Pois é...fiquei doente logo a sair ao lançamento...(estranho, né?).
Agora, falando do lançamento: Foi muito, muito fixe!!!

Além de termos recitado alguns dos nossos poemas, ainda tivemos oportunidade de conversar com as pessoas que foram aparecendo.

Um experiência, sem dúvida, a repetir ;)

E espero que caso venha a existir uma próxima, possa contar com a presença de alguns de vocês, ok??

Jokinhas

sábado, junho 03, 2006



Meus amigos,

Vou têr de me ausentar para começar a montar a parte de aquários de exposição, bem como de quarentena do Fluviário de Mora http://www.cm-mora.pt/Fluviario/PAGINA_I.HTM. A nossa equipa irá a partir de agora estar sobrecarregada de trabalho. Pois é.
Por isso, é provável que durante uns tempinhos não venham a lêr novos posts meus.
Há que trabalhar, não é? Espero que compreendam isso.
De qualquer maneira, vou tentar ir postando.
Espero que não esqueçam aqui do meu cantinho, pois, eu assim que tenha "um tempinho" irei visitar os vossos, claro!
Agradeço a todos vocês o apoio que me têm dado.

Até Breve !!! ;)

Não se esqueçam: Rir faz bem à saúde!!!!!

Queria poder ter-te
Como um presente inacabado
Entrar na tua mente
E poder ver-te mudado
Poder entranhar-me
Na tua pele macia
Correr nas tuas veias
Extasiar-me de alegria
Queria poder agarrar-te
Com toda a força possivel
Moldar-te à minha maneira
E deixar isso bem visível
Agarrar nos teus lábios
E deixá-los a arder
Poder sentir neles o fogo
Que tanto me daria prazer
No teu sexo amaldiçoado
Dava beijos sem parar
Para depois te deixar louco
Só de nisso pensar
Aproveitava esta prenda inacabada
Para poder fazer
Tudo aquilo que eu achasse
Que me daria mais prazer
E a ti nem ligava
Nem sequer saberia
Se ao modificar-te
Prazer a ti te daria

quinta-feira, junho 01, 2006

Momentos de loucura
Prazer ou sedução
Momentos que passei contigo
Que nunca mais voltarão...

Momentos de ternura
De risos, de amargura
Momentos que passei contigo
Que recordo com ternura...

Momentos de dar e receber
De te sentir...de te dar prazer...
Momentos...idos...
Há muito tempo falidos...

Momentos marcados
Pelo desejo de viver
A tua pressa em tudo
Sem querer saber...

Momentos que não voltam
Absorvidos por outros diferentes
Momentos de nós os dois
Hoje em dia ausentes...

Momentos de rir, chorar
Parecia que não iriam acabar
Momentos que ainda revejo
Cada vez que olho o mar...

Momentos em que passámos
Horas e horas a converar
Momentos que já foram
Não tornarão a voltar...

Momentos que já esqueci
Outros que tento esquecer
Momentos que não apago
Aqueles em tive prazer...

Momentos de prazer
Em que me vi diferente
Momentos tão sós
Apenas mais uma no meio da tanta gente...

Momentos especiais
Pensava eu...
Momentos de verdades
Isso nunca aconteceu...

terça-feira, maio 30, 2006


Sento-me aqui...
Neste degrau de pedra envelhecido pelos tempos...
É áspero, fruto dos anos de vida...
Conhecido por muitos inicios de namoro
Conversas banais, divórcios e muito, muito mais...
Sento-me aqui...Fico a olhar o mar...
A pensar em tudo o que vivi e no que estará para chegar...
Sento-me aqui a pensar...
Se este degrau falasse, muito haveria de contar...
Sento-me aqui...E penso...penso em ti...
Nos momentos vividos...Nos risos marados..
Nas conversas que tivémos...De quando nos separámos...
A brisa é tão leve...Deixo-me ficar...
Olho o horizonte e sorrio para o mar...
Sento-me aqui...Mas começo a ficar triste...
Lembro as nossas conversas...Lembro- me que partiste...
Sento-me aqui...E peço-te desculpa...
Embora em pensamento...
Não quero ficar com nenhuma culpa...
Desculpa...
Não têr feito o que pediste...Ter-te perdido foi cruel...
Não me magoes mais... Ainda te sinto na minha pele
Sento-me aqui...no "nosso" degrau de pedra...
E peço-te mais uma vez em pensamento: Perdão
Por não ter ido nessa viagem...Mas o destino foi mais forte...
Não me queria contigo...
Essas ondas que te levaram...Ainda bailam no mar...
Consigo vêr o teu sorriso...
Quase te consigo beijar...
Venho aqui a este lugar...Sempre que me dá saudade...
Fecho os olhos e imagino...Que não é realidade...
E vou-me deixando ficar...Horas e horas assim...
Vou deitando para o papel
Tudo o que sinto por ti...
Não me esqueças meu amor...
Eu nunca te esquecerei
E quando nessas ondas mergulhar
Sei que te abraçarei...

Apresentação...

Informo todos os que quiserem comparecer no dia 4 de Junho de 2006 pelas 21h30m em Óbidos no bar "O Lagar da Mouraria", terão a oportunidade de adquirir o livro "Flores Negras em Forma de Rosas" acompanhado com uma surpresa, pois será nesse dia, a sua apresentação.
Quem por motivos pessoais ou outros não puder comparecer, informo desde já que poderá adquirir o livro através deste blog ou e-mail, pois, o mesmo já se encontra disponivel para venda.

Obrigado a todos!

quarta-feira, maio 24, 2006


Deixa-me...larga-me
Hoje não quero beijos, não quero carícias
Não quero sexo, não quero nada...
Hoje não me apetece fingir que me apetece
Não quero saber como foi o teu dia,
Não quero saber com com falaste, com quem discutiste
Não quero saber com quem estiveste antes de vires para casa
Não quero saber do chupão que trazes no pescoço...
Não quero saber do cabelo desgredenhado...do batôn no colarinho...
Não quero nada...Quero apenas paz...
Quero apenas sentir que existo, pelo menos para mim...
Chega...chega de mentiras, de sorrisos e risos
De coisas mal ditas, de coisas que ficaram por dizer
De coisas que me fazem sofrer..
Hoje não quero nada...Quero apenas ficar assim
Como estou...na solidão de mim própria...
Na solidão do meu ser...Quero ficar assim..Impenetrável
Larga-me...Não ouves o que te digo?
Tira esse teu braço de cima de mim...Chega-te para lá...
Deixa-me...deixa-me em paz..Já nem te estou a ouvir
Por mais que fales, as palavras tropeçam na minha mente
Não ouço nada..Desliguei o botão de recepção...
Quero ficar assim...Aninhada em mim mesma..
Quero sentir-me viva...pelo menos para mim...
Hoje não me apetece...



Digam-me lá o que é que acham do meu aquário de água salgada...Vá...digam lá..
É que isto de levar o trabalho para casa, tem destas coisas. Começamos por um aquário de 50cm, passamos para um de 60cm, de pois para um de 80cm e por fim...rendemos-nos e temos de montar um de 2,20m. Enfim...é o que acontece quando se gosta daquilo que se faz!!!

terça-feira, maio 23, 2006



Ah... preciso de sentir-te
A entrar em minhas veias
A extasiar-me de loucura
Deixas-me assim...
Onde estás quando preciso
Quero-te mais que à própria vida
Que já não é vida, já não é nada...
Preciso de ti mais do que comida
Mais do que um banho
Mais do que uma carícia
Procuro-te...mas onde estás?
Preciso de ti AGORA
Porra! Não me ouves?
Não vês que estou a sofrer?
Não aguento...estou a morrer
Não posso mais andar
Estou presa ao chão
Onde me contorço com dores
Não vês o que estás a fazer?
Não posso gritar
Estou muda de tanto falar
Não vês como me deixas?
Não posso ouvir
Estou surda de tanto gritar
Não vês? Insensível!
Porra! Isto dói! Dói muito!
Preciso de ti AGORA
Ou então...não venhas
Deixa-me ficar aqui
Como um zombie
Que não merece re-encarnação
Que não merece nada
Nem mesmo um pedaço de pão
Deixa-me...ficar aqui no chão...
Não vou mais esperar
Que me venhas salvar...
Vou-me deixar ficar
Até que a morte me venha buscar
No domingo de manhã, o pessoal lá em casa levantou-se muito cedo. Estavam todos com "fogo no cú" para ir para Monsanto. Claro que , impus logo que passassemos primeiro pelos pastéis de Belém ,pois, tinhamos cá uns amigos de Badajoz que ainda não tinham provado tal maravilha. Claro que às 9 da manhã, os pastéis de Belém já estavam a abarrotar de pessoas, mas lá nos arranjaram umas mesas. Foi um delírio, todos adoraram e eu, claro está, não me roguei a comer dois pastelitos. Saímos dos pastéis rumo a Monsanto. Pelo caminho ainda encontrámos uma vaca verde. É verdade...verde!
Mas vacas à parte, lá seguimos para o tão esperado desafio Skip! E não é que foi mesmo um desafio? Tínhamos de completar uma série de dasafios, para no fim ser-nos entregue um prémio. Disse logo: venho aqui para me divertir, não para ganhar alguma coisa. Se não fizermos os desafios todos, não fazemos. O importante é aproveitar o tempo que vamos aqui estar. O meu filho mais velho não ficou muito contente com o não ganhar o prémio, mas ao fim de quase 2 horas em filas de espera, e tendo feito apenas 2 desafios, já dizia: mãe vamos embora! E assim foi. Ao fim de umas horitas, fomo às bifanas. Quando já estávamos a preparar-nos para vir para o carro, o meu filhote pequenino quis fazer cócó. Pois...e wc's? O meu marido agarrou no miúdo e foram à procura de wc. Encontrou-o ao fim de uns 15 minutos a andar a pé. O miúdo já estava super aflito. Aguenta mais um bocadinho, dizia o pai.
Já o pai super cansado e o miudo também, encontram 3 wc's. Ufa! Aleluia! Pois...os wc's não estavam em funcionamento. Estavam em manutenção. O meu marido, lá foi ter com o pessoal do Skip e perguntou se havia mais wc's, ao qual responderam que não. Ele explicou a situação e uma senhora que estava a ouvir a conversa, deu-lhes papel e lá foram os dois para a mata.
Pois é...o meu filhote teve de ir fazer o cócó à mata!

Como é que é possivel, que num evento deste tamanho, com centenas e centenas de pessoas, incluindo milhares de crianças, não tenha mais wc's em funcionamento, e tenha apenas 3 wc's para tantas pessoas. É uma autênctica vergonha!!!
Desafio ??? Mas que desafio!!!

sexta-feira, maio 19, 2006

Fim de semana

Este post é só para relembrar os papás e mamãs que este fim de semana há actividades para as crianças no parque de Monsanto! Para as crianças e para os papás. Se for como o ano passado vai ser muuuuuuuuito divertido, acreditem!
Não se esqueçam de agarrar nos filhotes e ir, ok?
Eu vou!

quinta-feira, maio 18, 2006


E foi nessa tarde de chuva, que ela se deu conta de que não valeria de nada lutar.
Foi até à janela da sala, desviou os cortinados e olhou o céu. Estava cinzento, com aspecto de que iria trovejar imenso durante a noite. Alguns pingos de chuva caíam e batiam no parapeito da janela. Sorriu e uma lágrima correu.
Ligou a televisão, deitou-se no sofá e pôs pelas pernas uma colcha que tinha feito há 30 anos.
Na televisão estava a dar um programa do género ponto de encontro. Emocionou-se muito e chorou, chorou muito.
Sentia-se cansada de lutar...
Levantou-se, foi até à cozinha e pôs a chaleira ao lume. Tirou do armário uma caneca que dizia "Love You Mummy" e lembrou-se do dia em que a filha lha ofereceu junto com um postal do Dia da Mãe. Foi há tantos anos...recordou...
A chaleira começou a apitar, e ela desligou o gás, pôs açucar na caneca, um pacote de chá de camomila e despejou a água a ferver. Sentiu o cheiro do chá...Há tantos anos que tomava o mesmo chá e não se lembrava do cheirinho delicioso que dele emanava.
Pegou num pacote de bolachas e dirigiu-se para a sala. O programa que tinha estado a vêr momentos antes, tinha acabado. Mudou de canal uma, duas, três vezes e nada do que estava a dar lhe despertava interesse. Pegou numa cassete de vídeo que tinha sempre na mesa da sala, e pô-la no vídeo. Por momentos chegou a pensar em não vêr, mas decidiu que tinha de vêr o filme.
Era um video caseiro já com alguns anos. O vídeo mostrava imagens da familia reunida. Nessa altura a filha ainda estava viva. Chorou, chorou muito e desejou poder morrer naquele instante...
Ficou horas a vêr o filme e sempre que a imagem da filha aparecia, punha em pausa e chorava..chorava muito...
Queria ter forças para fazer justiça pelas próprias mãos. Era tão linda, tão novinha...dizia para consigo. Mas agora...continuou a dizer...já tinham passados tantos anos, ela estava velha e cansada...não poderia fazer nada.
Relembrou os meses anteriores à morte da filha com muita angústia. Relembrou o namoro dela com o rapaz da rua em frente e de como eles eram felizes. Mas...nem sempre as coisas são como planeamos...disse em voz alta.
Relembrou o dia em que chegou a casa e encontrou a filha banhada em sangue. Relembrou o telefonema para a policia, e o ter tentado estancar o sangue com um pano. Tudo em vão...disse num tom de revolta.
O culpado nunca chegou a ser preso. Por falta de provas! Disse com revolta. Provas? Mais provas do que as cartas ameaçadoras que ele lhe escrevia? Malvado! Assassino!
Desligou o vídeo. Estava cansada de tanta mágoa, de tanta raiva! Queria morrer ali, já!
Acabou de beber o chá, pousou a caneca no chão e deixou-se ficar deitada a ouvir a chuva que agora batia com bastante força nos vidros das janelas. Fechou os olhos e na boca conseguia ver-se um sorriso amarelo.
No dia seguinte, quando o filho chegou a casa depois de 12horas de banco no hospital, viu a mãe deitada. Aconchegou-lhe a manta e deu-lhe um beijo. Notou que a mãe estava gelada. Pensou o pior. E era mesmo o pior que tinha acontecido...A mãe estava morta.
Na mão esquerda tinha uma folha de papel amarrotada, que ele conseguiu tirar a muito custo. Abriu a folha e leu: Se estás a lêr estas linhas é porque estou morta. Mas não fiques triste, é sinal de que a tua irmã, a minha adorada filha, me veio buscar. Não chores. Estou feliz e quero que te sintas feliz por mim. Cheguei ao céu. Desta mãe que te ama muito: Céu.
Como sabem, dia 1 de Junho é dia da criança, e como tal, na escolinha de ATL dos meus filhotes, esse dia é dedicado a eles: Os pais (alguns, né?) juntam-se aos educadores e fazemos peças de teatro, cantamos, fazemos palhaçadas e as crianças deliram!
O ano passado foi muito engraçado, pois, fizemos a história da carochinha, em que me calhou o papel de...adivinhem...árvore falante! É verdade...foi uma história da carochinha com uma árvora falante e um palhaço trapalhão (o meu marido).
Depois, demos um concerto, e fizemos imensas coisas...As crianças deliraram!
Ora, este ano, lembraram-se de fazer uma peça de teatro, baseada no menino Tonecas. Pois! Esse mesmo! E adivinhem a quem calhou escrever a peça? A moi! Pois! É que desde que descobriram que escrevo poemas, acharam que era boa ideia aqui a Je escrever também a peça!
Bem...quarta feira à noite começam os ensaios, e até lá vou ter de "inventar" muitas falas, por isso, não me vou prolongar mais.
Depois de certeza que postarei aqui umas fotos das "peças". Sim, peças porque também vamos fazer uma passada na quinta do Ti Manel, em que "quase" de certeza irei fazer de ovelha ou outro animal quadrúpede.... ;)

terça-feira, maio 16, 2006

Ah pois é!!!!
Que tal passarem por:
http://www.grapheine.com/bombaytv/play_uk.php?id=1208910

Hoje gostava de poder dar-te a mão e partirmos...Para onde? Não sei...
Não importava para onde, apenas que fosse para fugir desta rotina, que não é citadina, mas acaba por ser...Fugir do frenesim, da confusão, das caras desmacaradas, dos rostos sem feição...
Fugir dos olhares fingidos, dos corpos contorcidos, engravatados ou não...
Fugir dos sorrisos rasgados enganadores aguçados que pairam na confusão...
Poder beber água de uma fonte cristalina, dar um mergulho numa cachoeira, sem roupa, ou com roupa, isso não era importante...Comer fruta acabada de apanhar, beber de ti a e relaxar...
Fugir do calor castrador que me corta os movimentos, da chuva molha parvos, que molha tanta gente...Fugir...da realidade, da verdade, matar saudade...de ser diferente no meio de tanta gente... Querer estar presente com a alma ausente...
Hoje gostava de ficar assim contigo...sem passado, sem presente...só o agora...
Era tão bom...Gostava de agarrar em ti, pôr-te no carro, rosto tapado...e partir sem destino destinado...sem hora marcada para chegar ou partir...Poder não pensar em nada, só dar risada, só ser feliz...Poder esquecer que tudo o resto existe...e que podemos ser felizes se por vezes nos deixarmos fugir...do tudo e do nada...
Simplesmente ....Fugir!

Pedido

Hoje o meu post é mais um pedido que outra coisa.
Para aqueles que lêm o meu blog, gostava de saber se há algum de vós que tenha para vender este filme em DVD, ou se sabem onde posso arranjar? De preferência com legendas em português?

Podem ajudar-me neste procura??
Muito obrigado a todos vocês !!!!

sábado, maio 13, 2006

Anda, entra
Neste carrocel
Sente o cheiro
Cavalinho de papel
Anda sentir
O coração pular
Este carrocel
Não vai parar
Olha o céu
Está a girar
Não olhes pró chão
Deixa-te levar
Mete a cabeça pra trás
Deixa o cabelo voar
Este carrocel
Faz-te vibrar
Olha as coisas
As casas, as flores
Tudo anda à roda
Perfeitos amores
E neste momento
Solta alegria
Ri sem parar
Goza este dia
Ainda tens idade
Para curtir isto
Aproveita o momento
É o que vais levar disto
Vais vêr que um dia
Te irás lembrar
Das voltas e voltas
Que demos sem parar
E ao olhares para trás
Vais ficar contente
Por andares aqui
Como toda a gente
E é mesmo assim
Toda esta vida
Carrocel à roda
De chegada e partida

sexta-feira, maio 12, 2006


O meu filho mais novo é demais! Temos andado a ensinar-lhe algumas palavras em inglês e no
outro dia perguntou-me:
-Mãe o que é uma bufa?
Eu, cheia de vontade de rir, lá lhe expliquei que uma bufa é a mesma coisa que um peidinho mas sem fazer barulho. Ao que ele respondeu com a seguinte pergunta:
- E isso é em inglês ou português?
Desmanchei-me a rir!!!

Queria...

Queria poder desfrutar
Deste momento para sempre
Poder estar assim
Sem ter de estar presente...
Queria poder ficar

Deitada aqui no chão
Não ter de dizer nada
Deixar de dizer não...
Queria poder sentir
A brisa quente do ar
A onda do mar que embala
Não ter de naufragar...


Queria poder dizer
Tanta coisa pensada
Coisas não ditas um dia
Que agora não valem nada...
Queria poder lutar
Com as mãos já cansadas
Poder fazer justiça
Pelas crianças maltratadas
Queria poder mandar
Poder ter opinião
Deixar de ver pelas ruas
Pessoas a dormir no chão
Queria poder voar
E levar gente comigo
Poder chorar à vontade
E ter sempre um ombro amigo
Queria poder saber
Que a fome acabou
Que não há guerra no Mundo
Que o Amor ganhou...
Queria poder tanta coisa
Mas não me deixam falar
Vou apenas sonhando
Até o meu dia chegar
E enquanto ele não chega
Enquanto por aqui andar
Vou a todos dando
O Amor que tenho pra dar!




quarta-feira, maio 10, 2006


Sou um anjo caído...Destituído de vida
Nada espero agora
Sou uma ave caída...Queria poder voar...Conhecer outras paragens...
Mas sem a mente activa...Tenho apenas visagens...
Sou um anjo caído...Destituído de amor...
Não consigo sarar a ferida...Não vivo do esplendor...
Sou um anjo caído...Destituído de sorte...
Não sou nada do que fui...Já só me resta a morte...
Sou um anjo caído...Que não se irá levantar...
Fico aqui sozinho...Não conseguirei mais amar...
Sou um anjo caído...Sem ninguém a quem falar...
Deixo-me ficar tombado...Tenho medo de voar...
Sou um anjo caído...Com muitos medos na alma
Vou-me deixando ficar... Para vêr se o mar me acalma
E é neste lugar, nesta praia, imensidão
Que me vou deixar ficar até sarar o coração...
E talvez ... um dia consiga...
Bater asas para sempre...
Ser feliz e encontrar...
Paz para a minha mente...

Anda, vem...Não precisas de me procurar mais...Estou aqui..
Anda, estou à espera que leves o que resta de mim...
Anda, então? Não estás preparado?
Anda, estou à espera...Não fiques parado...
Anda, já não tenho nada de mim
Anda, sabes que só te tenho a ti...
Anda, acaba com esta tortura...
Anda, tira-me a amargura...
Anda, mas vem com calma... Não corras...
Anda, já só me resta a alma...
Anda, estou à tua espera...
Anda, corta as amarras que me prendem à vida...
Anda, já tens tudo...nada me resta agora...
Anda, tira a minha alma para fora...
E quando a tiveres, a puderes agarrar...
Vou fechar os olhos e descansar...
Deixa o meu corpo cair...
Deixa-o assim ficar...
Aqui não faço mais nada...
Mais não te posso dar...